quinta-feira, 13 de maio de 2010

Cichén Itzá:Pirámide de Kukulcán

As 15:00 horas do equinócio da primavera e do outono, o jogo de luzes forma a sombra de uma serpente sobre a escada que se encontram com sua cabeça esculpida na base da pirâmide de Kukulcan . Para muitos esta serpente é um alerta para uma catástrofe que está prestes a acontecer. Os cientístas não sabem o significado da serpente. O que sabem é que é preciso ter muito conhecimento científico para construí-la. Lembre-se que ela foi erguida a mais de mil anos. “Esta silhueta simboliza a serpente descendo do céu para o plano de existência terrestre e entrando no final do dia nas profundezas”.
O conhecimento avançado do templo e espaço culminou na construção da pirâmide de Kukulcan, nome da divindade suprema dos maias. Kukulcan é na verdade um calendário tridimensional. “A pirâmide de Kukulcan é um zigurate de pedra de quatro lados que na verdade é um calendário. Somando os 91 degraus de cada lado mais a sua plataforma, o total é 365 dias, como os dias do ano. O incrível é que os maias ergueram a pirâmide de modo que no equinócio o sol atinja a face norte criando a sombra de um serpente gigante.

FOTOS:


BY:Barbara

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O que leva uma pessoa a usar drogas?

O que leva uma pessoa a usar drogas?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar -se calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.

Nesta fase da vida, eles afirmam sua personalidade: novas descobertas, novo corpo, explosões de emoção e temperamento contribuem para o surgimento de novos e difíceis problemas.

Da própria sociedade, em rápida mudança, chega uma série de cobranças e de apelos de consumo: como se mover, vestir e até mesmo como não ser tão “careta”. E o coitado do adolescente, ainda inexperiente, só pode ficar na maior das confusões!

Mas, o que leva um adolescente a usar drogas?

A doença, de fato, isola das pessoas, a não ser que precise delas para conseguir a droga. Transforma os usuários em pessoas hostis, egocêntricas e egoístas. Para não adoecer ou enlouquecer, chegam a sentir orgulho pelo seu comportamento às vezes ilegal e, quase sempre, extravagante e esquisito.

Para conseguir as drogas, eles mentem, roubam. O fracasso e o medo invadem sua vida e o espírito fica em pedaços.

Uma saída fácil. Eis o que eles querem e, não encontrando-a, algumas vezes pensam no suicídio. E, se não houver uma reviravolta radical, uma opção forte do interessado..., o uso de drogas acaba sempre subjugando o usuário.

Se alguém lhe oferecer algum tóxico, Não se deixe tentar, por nenhuma razão, e saiba responder com um “não”.

Talvez você encontre “amigos” que lhe ofereçam gratuitamente um pouco da coisa (droga) para depois, sucessivamente, fazer você pagar por ela. No princípio o preço é reduzido, mas quando perceberem que você se tornou viciado (dependente), aumentarão os preços. Não esqueça que a mesma pessoa que lhe vendeu a maconha, terá, em reserva para você, também a heroína.

A droga pode oferecer momentos de felicidade, mas a cada um destes momentos corresponde um século de desespero que jamais poderá ser apagado.

A recuperação é uma tarefa difícil e o tratamento médico é apenas uma parte desta recuperação. A participação dos pais e a união da família são os maiores fatores de combate ao tóxico, assim como a degradação da família é uma das causas do aumento do número de usuários.

Desenvolver as forças interiores. São as qualidades positivas que todos nós possuímos, e que, no caso dos dependentes, ajudam na recuperação. Esse trabalho deve ser feito com acompanhamento de psicólogos e educadores.

A violência não recupera ninguém. Devemos evitar de rotular os dependentes de drogas com frases como: Uma vez viciado, sempre viciado. Contudo, a experiência mostra que quanto maior for o tempo do vício, mais difícil é a recuperação.

CONCLUSÃO
O adolescente, além de se preservar do uso das drogas, deve fazer algo para aqueles que já são escravos deste vício.

Fotos:

foto de drogas


fotos de uma pessoa
usando droga


antes e depois de uma pessoa
usar droga

By:Barbara






quarta-feira, 14 de abril de 2010

Enchente do Rio de Janeiro

As enchentes no Rio de Janeiro esta semana já causaram mais mortes do que qualquer outro incidente semelhante em 2010 em qualquer parte do mundo. Nos últimos 12 meses, a inundação no Rio foi a quinta mais fatal do mundo.

As autoridades brasileiras confirmam que pelo menos 98 pessoas já morreram, mas, segundo alguns relatos, o número de mortos pode passar de cem.

Segundo dados preliminares do Centro de Pesquisas de Epidemiologia dos Desastres (Cred, na sigla em inglês), a pedido da BBC Brasil, as quatro enchentes que mais mataram pessoas nos últimos 12 meses foram na Índia, Arábia Saudita e Serra Leoa. O Cred, sediado na Bélgica, coleta dados sobre catástrofes há 30 anos e fornece estatísticas para pesquisadores de todo o mundo.

O pior incidente aconteceu na Índia, onde as chuvas de monções em julho do ano passado em diversas partes do país deixaram 992 pessoas mortos. Em setembro, outras 300 pessoas morreram, também em inundações na Índia.

A lista é seguida por inundações na Arábia Saudita - em novembro, com 163 mortos - e Serra Leoa, em agosto, com 103 mortos. A enchente desta semana no Rio aparece na quinta posição na lista do Cred.

AE
Bombeiros trabalham no resgate de vítimas no Morro do Estado, Niterói

Pobreza

Outra enchente no Brasil - que inclui as inundações no litoral do Rio e São Paulo, em janeiro - era até esta semana a mais fatal no mundo em 2010. Naquela ocasião, 74 pessoas morreram, segundo o instituto belga.

As outras enchentes mais fatais registradas neste ano pelo Cred foram em Madeira, Portugal (42 mortos em fevereiro), Cazaquistão (37 mortos em março), México (41 mortos em janeiro) e França (45 mortos em fevereiro e março). Os dados deste ano ainda são preliminares e estão sendo revisados pelo centro.

No Rio de Janeiro, a maior parte das mortes foi causada por deslizamentos em Niterói e no Rio de Janeiro. As cidades foram atingidas por algumas das chuvas mais fortes em anos no fim da tarde de segunda-feira.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo para que as pessoas deixem suas casas nas regiões em que ainda há riscos de deslizamentos. O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que "a situação é caótica".

Para especialistas em desastres, os mais pobres são os mais vulneráveis em casos como este. O levantamento do Cred mostra que os países pobres lideram no número de mortes por inundações.

Um relatório de 2009 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) afirma que apenas 11% das pessoas expostas a catástrofes naturais vivem em países pobres, mas que é em países pobres que ocorrem mais de 53% das mortes.


by:Barbara

quarta-feira, 24 de março de 2010

Trabalho de Geografia

A seca ou estiagem é um fenômeno climático causado pela insuficiência de precipitação pluviométrica, ou chuva numa determinada região por um período de tempo muito grande .

Existe uma pequena diferença entre seca e estiagem pois estiagem é o fenômeno que ocorre num intervalo de tempo ou seja a estiagem não é permanente, já a seca é permanente.

Este fenômeno provoca desequilíbrios hidrológicos importantes. Normalmente a ocorrência da seca se dá quando a evapotranspiração ultrapassa por um período de tempo a precipitação de chuvas.

A diminuição do volume de água no Mar de Aral é considerado um dos maiores desastres ambientais e humanos da história, que produziram uma situação de seca.


Seca no Brasil

No Brasil na região Nordeste existe a região semi-árida que é delimitada pela região chamada de Polígono das Secas. Esta compreende os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

Causas

O fenômeno das secas no Brasil se dá por causas naturais, uma região que apresenta alta variabilidade climática, ocorrendo quando a chamada zona de convergência intertropical (ZCIT) não consegue se deslocar até a região Nordeste no período outono-inverno no Hemisfério Sul, sobretudo nos períodos de El Niño. A ITCZ apresenta um movimento meridional sazonal, com uma posição média anual junto à latitude 5 graus Norte. Além disso, o aumento do desmatamento, em especial a destruição da Zona da Mata nordestina tem contribuído para a elevação da temperatura regional.

Desde 1605, a região já enfrentou dezenas de períodos de seca. Alguns de gravidade tão elevada que geraram aceleração do êxodo rural para outras regiões.

A seca não é somente um fenómeno ambiental com conseqüências negativas, como a realização de uma alea (evento) natural sobre uma população vulnerável, mas um fenómeno de dimensões econômicas, sociais e políticas secularmente presente na vida da população do NE brasileiro. Trata-se de um problema de distribuição dos recursos naturais, sobretudo da água. A seca permite uma medida do quanto a água e a terra encontram-se pouco disponíveis para a porção mais pobre da população rural nordestina. A região não é desértica, como se poderia pensar numa primeira abordagem, mas apresenta um clima semiárido. A precipitação anual em Paris (França) é similar em sua quantidade à precipitação sobre partes do Nordeste. Mas é claro que a distribuição da precipitação e a quantidade de evapotranspiração são diferentes entre essas regiões. No NE a distribuição da precipitação apresenta-se altamente variável de um ano para outro (associada ao fenómeno de variabilidade climática). Por outro lado a evapotranspiração potencial no NE também é relativamente maior devido a maior incidência de radiação solar. Assim, a seca nordestina do Brasil é um problema bastante complexo. Ao longo da história brasileira a manutenção das regras sociais, do status quo da elite dominante (oligarquia nordestina) jogou contra uma democratização e distribuição dos recursos ambientais, assim estabelecendo os limites da ação das classes sociais, subordinando uma à outra diretamente.


http://carmezim.files.wordpress.com/2009/04/sebastiao-bisneto-seca.jpg

Problemas identificados

O governo do Brasil, muitas vezes tentou combater os efeitos das secas incentivando e construindo grandes açudes, (Exemplo típico o Açude de Orós), a perfuração de poços tubulares, a construção de cacimbas, e a criação das chamadas "frentes de trabalho".

Estas atitudes têm sido paliativas, pois movimentam capital, geram sub-empregos e evitam, de certa forma, a migração e o êxodo rural. Porém, a corrupção, o coronelismo e a chamada indústria da seca, têm impossibilitado a resolução definitiva do problema a ser dada não somente com sobreposição de rios e construção de canais para a perenização dos cursos de água, irrigação e fixação do nordestino em seu território, mas também incrementando a democracia, a participação política e a mobilidade social.

Grupo: Felipe S.S Nakata, Lucas T. Zazeri e Sérgio A.S Junior

Enchentes (trabalho de geografia)

Enchentes
As enchentes sao um fennômenos naturais que acontecem em todos os rio(inundando cidades).Antes das cidades serem formadas,quando o homem começou a tirar a vegetação e construir casas nas margens dos rios com isso quando chove muito o rio transborda causando a enchente,porque se tivesse uma margen o ria nao causaria uma enchente porque teria para onde ir a água.Sem as raizes da árvore,que funcionam para sugar a água no solo,o volume de águas que volta para os rios com isso aumenta muito o risco de ter uma enchente forte.As coisas pioram nas cidades porque jogam o lixo nas ruas que entopem os boeiros.Quando isso acontece,as pessoas correm o risco de pegar doenças,já que as águas sobem e carrega esses detritos para ruas e casas,junto com as doenças.A interferencia humana ocorre em varias cidades que tenha rios e a alterações na bacia hidrografica,pela contrução do mal projeto de diques,bueiros e outros responsáveis pela evacuação das águas e ainda deposito errôneo pelas vias públicas que com a força das águas são arrastadas causando o entupimento dos locais de saida
Mas pessoas que moram nas favelas (morros)correm mais ricos quando ha uma enchente porque as casas ou morros da favela não são construídas com concreto e sim com barro palha e outras coisas por isso correm mais riscos quando ha uma enchente

fotos de enchentes:











Dupla:Erick Hisatomi numero:2
Barbara Campos numero:1

quinta-feira, 11 de março de 2010

Catarina de Aragão


Catarina de Aragão (Alcalá de Henares, 16 de Dezembro de 1485 — Castelo de Kimbolton, Huntingdonshire, 7 de Janeiro de 1536) foi Princesa de Espanha e a primeira rainha consorte de Henrique VIII de Inglaterra, sendo mãe da rainha Maria I. Catarina, durante a juventude, foi efusivamente aclamada pela beleza e inteligência. Conversava tanto em seu espanhol nativo, quanto em latim, francês e, mais tarde, inglês. Quando rainha, seu tempo foi majoritariamente empenhado em obras de caridade, o que lhe conferiu o amor do povo inglês, sendo, até hoje, a rainha consorte mais amada por eles. Seu túmulo em Peterborought nunca está sem flores, apesar de passados quase cinco séculos desde sua morte.

Catarina nasceu em Alcalá de Henares e foi a filha mais nova dos Reis Católicos Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela. Em 1501, Catarina casou com Artur Tudor, Príncipe de Gales, como contratado desde a infância dos dois. O rei Henrique VII , pai de Artur , ofereceu uma grande cerimônia de casamento. O casal foi viver no País de Gales mas pouco tempo depois Artur morreu repentinamente de malária. Catarina tornou-se viúva aos 16 anos. A sua determinação em ser rainha da Inglaterra a levou a afirmar que o casamento não fora consumado devido a pouca idade de ambos, o que foi a base da dispensa concedida pelo Papa Júlio II para uma nova união. Catarina estava determinada a ficar noiva de Henrique, seu cunhado de apenas 11 anos , e que com a morte do irmão mais velho, seria agora Príncipe de Gales e herdeiro do trono. O rei Henrique VII, porém o achava muito jovem para comprometê-lo, e o noivado teria que lhe render muitos benefícios, o que Catarina não poderia oferecer no momento. A situação de Catarina na Inglaterra ficou complicada, pois seus pais não queriam que ela voltasse para a Espanha sem os direitos de viuvez, o que o rei não concedia por não ter recebido a segunda parte do dote.

Após um ano da morte de Artur, a rainha morreu no parto de um bebê natimorto. O rei então propôs casamento a Catarina, que primeiramente aceitou, vendo dessa maneira a forma de realizar o seu sonho de ser rainha. Porém, quando soube que seus herdeiros não teriam preferência na coroa sobre Henrique, ela recusou a proposta, o que deixou o rei enfurecido.

Então ele promoveu o noivado de Catarina e Henrique VIII, sem nenhuma intenção de honrar o compromisso. Apenas manteria Catarina sem nenhum pretendente. Catarina então passou a viver afastada da corte, empenhando suas joias para se manter e contando com seu séquito de leais serviçais espanhóis.

Após seis anos, o Rei morreu, e surpreendentemente Henrique quis imediatamente se casar com Catarina.

O casamento ocorreu apenas a 11 de Junho de 1509 depois da ascensão ao trono de Henrique VIII. Catarina era extremamente popular junto da população, quer como Rainha, quer como Princesa de Gales. Em 1513 chegou mesmo a servir como regente da coroa durante uma ausência de Henrique VIII que comandava a guerra com a França, sendo vitoriosa na Batalha de Flodden, quando defendeu a Inglaterra da invasão escocesa. Após algumas gravidezes falhadas, Catarina deu à luz um rapaz, Henrique, que morreu pouco tempo depois. A sua última gravidez em 1516 resultou numa filha, a futura Maria I de Inglaterra.

Depois de Maria, Catarina não voltou a conceber, o que deixou Henrique preocupado com a sucessão. A guerra das rosas como consequência de instabilidade dinástica estava ainda bem presente na memória colectiva. Particularmente preocupante para Henrique, um estudioso de questões teológicas, era a afirmação contida no Levítico de que se um homem casar com a mulher do irmão, o casamento será estéril. Convencido de que Catarina teria mentido quanto à consumação do casamento com Artur, Henrique VIII começou a procurar a anulação do casamento em 1527. Ao mesmo tempo, arrancara de Ana Bolena a promessa de que ela seria sua amante e futura mulher.

No Vaticano a tomada de decisão arrastou-se por sete anos. As gestões de Thomas Wolsey não foram bem sucedidas. O Papa Clemente VII não parecia disposto a conceder a anulação por duas razões: primeiro porque esta sempre foi a doutrina da Igreja e o comportamento do Papado, e depois poderia também ser visto como uma admissão de equívoco da Igreja que concedera validamente, segundo as regras canônicas, a dispensa; e em segundo lugar, porque Clemente era uma marioneta política nas mãos do Imperador Carlos V, sobrinho de Catarina, a quem não convinha o fim da união. Cansado de esperar, Henrique separou-se de Catarina em 1531 e em 23 de Maio de 1533, o Arcebispo da Cantuária Thomas Cranmer anulou a união sem aprovação do Vaticano. A implementação do Acto de Supremacia e a separação da Igreja Anglicana da Igreja de Roma, consumou a anulação.

Catarina foi separada da filha, a princesa Maria, e exilada da corte para viver na província, embora com todos os privilégios de uma Princesa de Gales. Mas jamais aceitou o divórcio e a despromoção e continuou a assinar a correspondência como Catherine the Queen. Catarina morreu em 7 de Janeiro de 1536, vítima de uma doença prolongada, possivelmente cancro, e foi sepultada na Catedral de Peterborough com as honras de uma Princesa de Gales.

Pamela

Maria Bolena


Maria Bolena (em inglês: Mary Boleyn; c. 1499 — 19 de julho de 1543) foi uma dama da corte, filha de Tomás Bolena, Conde de Wiltshire, e de Isabel Howard, filha do Duque de Norfolk. Não se sabe ao certo se é mais velha ou mais nova que a irmã, Ana Bolena, entretanto é certo que os três Bolena (além das duas mulheres também havia seu irmão, Jorge), tinham praticamente a mesma idade.

Vida

Em 1514, ela e a irmã Ana Bolena foram enviadas para a corte de França como damas da princesa inglesa Maria Tudor que casar-se-ia com o rei da França, Luís XII. Luís veio a falecer pouco tempo depois, sem deixar herdeiros, e sua filha, Cláudia Valois casar-se-ia com o novo rei Francisco I, tornando-se sua consorte, já que não poderia reinar devido à lei sálica.

Há rumores de que Maria teria sido amante do rei Francisco, que a chamava de "minha égua inglesa". Nada confirmado. Maria serviu à Cláudia como dama por um curto período e logo retornou à Inglaterra, onde, com aproximadamente 21 anos de idade, casou-se com William Carey.

Em sua chegada à Inglaterra, foi enviada para a corte de Henrique VIII de Inglaterra, onde serviu como aia à consorte deste, Catarina de Aragão.

Maria, Ana e Jorge eram conhecidos como os irmãos Bolena em toda a corte. Relatos dizem que Maria tinha o cabelo castanho dourado e olhos de cor cinza.

Por volta de 1522, Maria Bolena despertou o interesse do rei, que a tomou como amante. Ela era, pelo lado materno, sobrinha do duque de Norfolk, Thomas Howard. Enquanto Maria deu a luz a dois filhos - Catarina Carey e Henrique Carey - que poderiam ser filhos do rei, a rainha Catarina não havia concebido nenhum filho varão, o que deixava Henrique abalado.

Há também, em contra-partida, argumentos de que quando as crianças nasceram o caso entre Maria e o rei já havia terminado, sendo impossível que Henrique fosse pai dos dois.

Catarina e Henrique passaram o início de suas vidas no Castelo de Hever, em Kent, propriedade da família Bolena. Maria quase sempre os visitava no verão.

Entretanto, sua relação com Henrique acabou terminando. As atenções do monarca voltaram-se para a irmã de Maria, Ana Bolena. Ela então, voltou para o seu marido. Entretanto, pouco tempo depois, William Carey faleceu do suor maligno que atacou a Inglaterra. Ana também contraiu a doença, mas sobreviveu.

Maria era uma mulher viúva e podia se casar novamente. Com a ascensão da irmã em evidência, passou a servi-la em uma corte paralela à da rainha Catarina.

Com o casamento de Henrique VIII e Ana, em 1533, Maria ficou livre. Apaixonou-se por um serviçal de seu tio, William Stafford, com quem se casou escondido pouco tempo depois. Isso deixou sua família (especialmente sua irmã) furiosa, e o jovem casal foi banido da corte. Maria implorou ao rei que a ajudasse, mas ele não parecia dar muito atenção. Ela também recorreu ao Secretário Crowmwel para que falasse com seu pai e seu tio. Sem sucesso. Quem cedou foi Ana, que mais tarde enviou-lhe uma xícara dourada e um pouco de dinheiro, assim ocorrendo uma reconciliação íntima entre as duas.

A vida de Maria durante o reinado de sua irmã não possuí descrição precisa. Ela e Stafford tiveram dois filhos, Ana e Edward. Moraram no campo, em Rochford, e não há relatos que neste período Maria tenha se ausentado de lá para visitas à corte ou à família.

Mas Ana, sua irmã, ainda precisava da sua ajuda, já que após dar à luz Isabel I de Inglaterra, não conseguia manter uma gestação até o fim, o que estava deixando o rei apreensivo em ter um herdeiro varão, e começava a desviar o seu interesse para outras mulheres da corte. Para desespero da familia Bolena, Henrique começou a relacionar-se com uma jovem aia, Joana Seymour, o que diminuiu drasticamente a influência de Ana sobre ele.

Henrique estava novamente desesperado por um herdeiro e desejava casar-se com Joana. Thomas Cromwell, que havia ajudado Ana a ascender, agora era o responsável por sua queda, apresentando acusações contra a rainha.

Ana e o Jorge, Visconde de Rochford foram condenados por traição, acusados de bruxaria, de incesto e de Ana ter dado à luz um monstro, filho do seu irmão, numa tentativa desesperada de produzir um herdeiro para o rei. Jorge foi acusado ainda de sodomia. Os seus supostos parceiros também foram julgados, culpados e executados. Ana e Jorge foram presos e depois decapitados na Torre de Londres, em 19 de maio de 1536 e 17 de maio de 1536, respectivamente, na presença da desesperada Maria. Henrique logo casou-se com Joana Seymour, que foi a terceira das suas seis mulheres.

Maria então foi com o marido e os filhos para Rochford.

Com a morte dos seus pais (em 1538 e 1539), Maria herdou todas as terras da sua familia, em Essex. O seu filho Henrique, foi conselheiro da sua prima e irmã(?) por parte do pai, Isabel I de Inglaterra, considerada uma das maiores monarcas da Inglaterra. Maria morreu em 19 de julho de 1543.

Pamela