quarta-feira, 24 de março de 2010

Trabalho de Geografia

A seca ou estiagem é um fenômeno climático causado pela insuficiência de precipitação pluviométrica, ou chuva numa determinada região por um período de tempo muito grande .

Existe uma pequena diferença entre seca e estiagem pois estiagem é o fenômeno que ocorre num intervalo de tempo ou seja a estiagem não é permanente, já a seca é permanente.

Este fenômeno provoca desequilíbrios hidrológicos importantes. Normalmente a ocorrência da seca se dá quando a evapotranspiração ultrapassa por um período de tempo a precipitação de chuvas.

A diminuição do volume de água no Mar de Aral é considerado um dos maiores desastres ambientais e humanos da história, que produziram uma situação de seca.


Seca no Brasil

No Brasil na região Nordeste existe a região semi-árida que é delimitada pela região chamada de Polígono das Secas. Esta compreende os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.

Causas

O fenômeno das secas no Brasil se dá por causas naturais, uma região que apresenta alta variabilidade climática, ocorrendo quando a chamada zona de convergência intertropical (ZCIT) não consegue se deslocar até a região Nordeste no período outono-inverno no Hemisfério Sul, sobretudo nos períodos de El Niño. A ITCZ apresenta um movimento meridional sazonal, com uma posição média anual junto à latitude 5 graus Norte. Além disso, o aumento do desmatamento, em especial a destruição da Zona da Mata nordestina tem contribuído para a elevação da temperatura regional.

Desde 1605, a região já enfrentou dezenas de períodos de seca. Alguns de gravidade tão elevada que geraram aceleração do êxodo rural para outras regiões.

A seca não é somente um fenómeno ambiental com conseqüências negativas, como a realização de uma alea (evento) natural sobre uma população vulnerável, mas um fenómeno de dimensões econômicas, sociais e políticas secularmente presente na vida da população do NE brasileiro. Trata-se de um problema de distribuição dos recursos naturais, sobretudo da água. A seca permite uma medida do quanto a água e a terra encontram-se pouco disponíveis para a porção mais pobre da população rural nordestina. A região não é desértica, como se poderia pensar numa primeira abordagem, mas apresenta um clima semiárido. A precipitação anual em Paris (França) é similar em sua quantidade à precipitação sobre partes do Nordeste. Mas é claro que a distribuição da precipitação e a quantidade de evapotranspiração são diferentes entre essas regiões. No NE a distribuição da precipitação apresenta-se altamente variável de um ano para outro (associada ao fenómeno de variabilidade climática). Por outro lado a evapotranspiração potencial no NE também é relativamente maior devido a maior incidência de radiação solar. Assim, a seca nordestina do Brasil é um problema bastante complexo. Ao longo da história brasileira a manutenção das regras sociais, do status quo da elite dominante (oligarquia nordestina) jogou contra uma democratização e distribuição dos recursos ambientais, assim estabelecendo os limites da ação das classes sociais, subordinando uma à outra diretamente.


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Problemas identificados

O governo do Brasil, muitas vezes tentou combater os efeitos das secas incentivando e construindo grandes açudes, (Exemplo típico o Açude de Orós), a perfuração de poços tubulares, a construção de cacimbas, e a criação das chamadas "frentes de trabalho".

Estas atitudes têm sido paliativas, pois movimentam capital, geram sub-empregos e evitam, de certa forma, a migração e o êxodo rural. Porém, a corrupção, o coronelismo e a chamada indústria da seca, têm impossibilitado a resolução definitiva do problema a ser dada não somente com sobreposição de rios e construção de canais para a perenização dos cursos de água, irrigação e fixação do nordestino em seu território, mas também incrementando a democracia, a participação política e a mobilidade social.

Grupo: Felipe S.S Nakata, Lucas T. Zazeri e Sérgio A.S Junior

Enchentes (trabalho de geografia)

Enchentes
As enchentes sao um fennômenos naturais que acontecem em todos os rio(inundando cidades).Antes das cidades serem formadas,quando o homem começou a tirar a vegetação e construir casas nas margens dos rios com isso quando chove muito o rio transborda causando a enchente,porque se tivesse uma margen o ria nao causaria uma enchente porque teria para onde ir a água.Sem as raizes da árvore,que funcionam para sugar a água no solo,o volume de águas que volta para os rios com isso aumenta muito o risco de ter uma enchente forte.As coisas pioram nas cidades porque jogam o lixo nas ruas que entopem os boeiros.Quando isso acontece,as pessoas correm o risco de pegar doenças,já que as águas sobem e carrega esses detritos para ruas e casas,junto com as doenças.A interferencia humana ocorre em varias cidades que tenha rios e a alterações na bacia hidrografica,pela contrução do mal projeto de diques,bueiros e outros responsáveis pela evacuação das águas e ainda deposito errôneo pelas vias públicas que com a força das águas são arrastadas causando o entupimento dos locais de saida
Mas pessoas que moram nas favelas (morros)correm mais ricos quando ha uma enchente porque as casas ou morros da favela não são construídas com concreto e sim com barro palha e outras coisas por isso correm mais riscos quando ha uma enchente

fotos de enchentes:











Dupla:Erick Hisatomi numero:2
Barbara Campos numero:1

quinta-feira, 11 de março de 2010

Catarina de Aragão


Catarina de Aragão (Alcalá de Henares, 16 de Dezembro de 1485 — Castelo de Kimbolton, Huntingdonshire, 7 de Janeiro de 1536) foi Princesa de Espanha e a primeira rainha consorte de Henrique VIII de Inglaterra, sendo mãe da rainha Maria I. Catarina, durante a juventude, foi efusivamente aclamada pela beleza e inteligência. Conversava tanto em seu espanhol nativo, quanto em latim, francês e, mais tarde, inglês. Quando rainha, seu tempo foi majoritariamente empenhado em obras de caridade, o que lhe conferiu o amor do povo inglês, sendo, até hoje, a rainha consorte mais amada por eles. Seu túmulo em Peterborought nunca está sem flores, apesar de passados quase cinco séculos desde sua morte.

Catarina nasceu em Alcalá de Henares e foi a filha mais nova dos Reis Católicos Fernando II de Aragão e Isabel I de Castela. Em 1501, Catarina casou com Artur Tudor, Príncipe de Gales, como contratado desde a infância dos dois. O rei Henrique VII , pai de Artur , ofereceu uma grande cerimônia de casamento. O casal foi viver no País de Gales mas pouco tempo depois Artur morreu repentinamente de malária. Catarina tornou-se viúva aos 16 anos. A sua determinação em ser rainha da Inglaterra a levou a afirmar que o casamento não fora consumado devido a pouca idade de ambos, o que foi a base da dispensa concedida pelo Papa Júlio II para uma nova união. Catarina estava determinada a ficar noiva de Henrique, seu cunhado de apenas 11 anos , e que com a morte do irmão mais velho, seria agora Príncipe de Gales e herdeiro do trono. O rei Henrique VII, porém o achava muito jovem para comprometê-lo, e o noivado teria que lhe render muitos benefícios, o que Catarina não poderia oferecer no momento. A situação de Catarina na Inglaterra ficou complicada, pois seus pais não queriam que ela voltasse para a Espanha sem os direitos de viuvez, o que o rei não concedia por não ter recebido a segunda parte do dote.

Após um ano da morte de Artur, a rainha morreu no parto de um bebê natimorto. O rei então propôs casamento a Catarina, que primeiramente aceitou, vendo dessa maneira a forma de realizar o seu sonho de ser rainha. Porém, quando soube que seus herdeiros não teriam preferência na coroa sobre Henrique, ela recusou a proposta, o que deixou o rei enfurecido.

Então ele promoveu o noivado de Catarina e Henrique VIII, sem nenhuma intenção de honrar o compromisso. Apenas manteria Catarina sem nenhum pretendente. Catarina então passou a viver afastada da corte, empenhando suas joias para se manter e contando com seu séquito de leais serviçais espanhóis.

Após seis anos, o Rei morreu, e surpreendentemente Henrique quis imediatamente se casar com Catarina.

O casamento ocorreu apenas a 11 de Junho de 1509 depois da ascensão ao trono de Henrique VIII. Catarina era extremamente popular junto da população, quer como Rainha, quer como Princesa de Gales. Em 1513 chegou mesmo a servir como regente da coroa durante uma ausência de Henrique VIII que comandava a guerra com a França, sendo vitoriosa na Batalha de Flodden, quando defendeu a Inglaterra da invasão escocesa. Após algumas gravidezes falhadas, Catarina deu à luz um rapaz, Henrique, que morreu pouco tempo depois. A sua última gravidez em 1516 resultou numa filha, a futura Maria I de Inglaterra.

Depois de Maria, Catarina não voltou a conceber, o que deixou Henrique preocupado com a sucessão. A guerra das rosas como consequência de instabilidade dinástica estava ainda bem presente na memória colectiva. Particularmente preocupante para Henrique, um estudioso de questões teológicas, era a afirmação contida no Levítico de que se um homem casar com a mulher do irmão, o casamento será estéril. Convencido de que Catarina teria mentido quanto à consumação do casamento com Artur, Henrique VIII começou a procurar a anulação do casamento em 1527. Ao mesmo tempo, arrancara de Ana Bolena a promessa de que ela seria sua amante e futura mulher.

No Vaticano a tomada de decisão arrastou-se por sete anos. As gestões de Thomas Wolsey não foram bem sucedidas. O Papa Clemente VII não parecia disposto a conceder a anulação por duas razões: primeiro porque esta sempre foi a doutrina da Igreja e o comportamento do Papado, e depois poderia também ser visto como uma admissão de equívoco da Igreja que concedera validamente, segundo as regras canônicas, a dispensa; e em segundo lugar, porque Clemente era uma marioneta política nas mãos do Imperador Carlos V, sobrinho de Catarina, a quem não convinha o fim da união. Cansado de esperar, Henrique separou-se de Catarina em 1531 e em 23 de Maio de 1533, o Arcebispo da Cantuária Thomas Cranmer anulou a união sem aprovação do Vaticano. A implementação do Acto de Supremacia e a separação da Igreja Anglicana da Igreja de Roma, consumou a anulação.

Catarina foi separada da filha, a princesa Maria, e exilada da corte para viver na província, embora com todos os privilégios de uma Princesa de Gales. Mas jamais aceitou o divórcio e a despromoção e continuou a assinar a correspondência como Catherine the Queen. Catarina morreu em 7 de Janeiro de 1536, vítima de uma doença prolongada, possivelmente cancro, e foi sepultada na Catedral de Peterborough com as honras de uma Princesa de Gales.

Pamela

Maria Bolena


Maria Bolena (em inglês: Mary Boleyn; c. 1499 — 19 de julho de 1543) foi uma dama da corte, filha de Tomás Bolena, Conde de Wiltshire, e de Isabel Howard, filha do Duque de Norfolk. Não se sabe ao certo se é mais velha ou mais nova que a irmã, Ana Bolena, entretanto é certo que os três Bolena (além das duas mulheres também havia seu irmão, Jorge), tinham praticamente a mesma idade.

Vida

Em 1514, ela e a irmã Ana Bolena foram enviadas para a corte de França como damas da princesa inglesa Maria Tudor que casar-se-ia com o rei da França, Luís XII. Luís veio a falecer pouco tempo depois, sem deixar herdeiros, e sua filha, Cláudia Valois casar-se-ia com o novo rei Francisco I, tornando-se sua consorte, já que não poderia reinar devido à lei sálica.

Há rumores de que Maria teria sido amante do rei Francisco, que a chamava de "minha égua inglesa". Nada confirmado. Maria serviu à Cláudia como dama por um curto período e logo retornou à Inglaterra, onde, com aproximadamente 21 anos de idade, casou-se com William Carey.

Em sua chegada à Inglaterra, foi enviada para a corte de Henrique VIII de Inglaterra, onde serviu como aia à consorte deste, Catarina de Aragão.

Maria, Ana e Jorge eram conhecidos como os irmãos Bolena em toda a corte. Relatos dizem que Maria tinha o cabelo castanho dourado e olhos de cor cinza.

Por volta de 1522, Maria Bolena despertou o interesse do rei, que a tomou como amante. Ela era, pelo lado materno, sobrinha do duque de Norfolk, Thomas Howard. Enquanto Maria deu a luz a dois filhos - Catarina Carey e Henrique Carey - que poderiam ser filhos do rei, a rainha Catarina não havia concebido nenhum filho varão, o que deixava Henrique abalado.

Há também, em contra-partida, argumentos de que quando as crianças nasceram o caso entre Maria e o rei já havia terminado, sendo impossível que Henrique fosse pai dos dois.

Catarina e Henrique passaram o início de suas vidas no Castelo de Hever, em Kent, propriedade da família Bolena. Maria quase sempre os visitava no verão.

Entretanto, sua relação com Henrique acabou terminando. As atenções do monarca voltaram-se para a irmã de Maria, Ana Bolena. Ela então, voltou para o seu marido. Entretanto, pouco tempo depois, William Carey faleceu do suor maligno que atacou a Inglaterra. Ana também contraiu a doença, mas sobreviveu.

Maria era uma mulher viúva e podia se casar novamente. Com a ascensão da irmã em evidência, passou a servi-la em uma corte paralela à da rainha Catarina.

Com o casamento de Henrique VIII e Ana, em 1533, Maria ficou livre. Apaixonou-se por um serviçal de seu tio, William Stafford, com quem se casou escondido pouco tempo depois. Isso deixou sua família (especialmente sua irmã) furiosa, e o jovem casal foi banido da corte. Maria implorou ao rei que a ajudasse, mas ele não parecia dar muito atenção. Ela também recorreu ao Secretário Crowmwel para que falasse com seu pai e seu tio. Sem sucesso. Quem cedou foi Ana, que mais tarde enviou-lhe uma xícara dourada e um pouco de dinheiro, assim ocorrendo uma reconciliação íntima entre as duas.

A vida de Maria durante o reinado de sua irmã não possuí descrição precisa. Ela e Stafford tiveram dois filhos, Ana e Edward. Moraram no campo, em Rochford, e não há relatos que neste período Maria tenha se ausentado de lá para visitas à corte ou à família.

Mas Ana, sua irmã, ainda precisava da sua ajuda, já que após dar à luz Isabel I de Inglaterra, não conseguia manter uma gestação até o fim, o que estava deixando o rei apreensivo em ter um herdeiro varão, e começava a desviar o seu interesse para outras mulheres da corte. Para desespero da familia Bolena, Henrique começou a relacionar-se com uma jovem aia, Joana Seymour, o que diminuiu drasticamente a influência de Ana sobre ele.

Henrique estava novamente desesperado por um herdeiro e desejava casar-se com Joana. Thomas Cromwell, que havia ajudado Ana a ascender, agora era o responsável por sua queda, apresentando acusações contra a rainha.

Ana e o Jorge, Visconde de Rochford foram condenados por traição, acusados de bruxaria, de incesto e de Ana ter dado à luz um monstro, filho do seu irmão, numa tentativa desesperada de produzir um herdeiro para o rei. Jorge foi acusado ainda de sodomia. Os seus supostos parceiros também foram julgados, culpados e executados. Ana e Jorge foram presos e depois decapitados na Torre de Londres, em 19 de maio de 1536 e 17 de maio de 1536, respectivamente, na presença da desesperada Maria. Henrique logo casou-se com Joana Seymour, que foi a terceira das suas seis mulheres.

Maria então foi com o marido e os filhos para Rochford.

Com a morte dos seus pais (em 1538 e 1539), Maria herdou todas as terras da sua familia, em Essex. O seu filho Henrique, foi conselheiro da sua prima e irmã(?) por parte do pai, Isabel I de Inglaterra, considerada uma das maiores monarcas da Inglaterra. Maria morreu em 19 de julho de 1543.

Pamela

quarta-feira, 10 de março de 2010

A reforma Luterana


A Reforma Luterana é um dos acontecimentos mais importantes da história. Ela foi resultado do empenho de um sacerdote alemão da Igreja Católica - Martinho Lutero - em reformar ensinos teológicos e comportamentos morais da Igreja, com base no ensino bíblico. A resistência da Igreja determinou o crescimento do movimento e, por fim, o surgimento de novas Igrejas - como a Igreja Luterana.

Em 1517, Martinho Lutero, professor de Teologia, opôs-se ao dominicano Tetzel, que vendia, em nome do papa Leão X, indulgências para a construção da Basílica de São Pedro. Tetzel, enviado pelo arcebispo Adalberto de Mogúncia, fora impedido de entrar na Saxônia pelo Duque Frederico, o Sábio. Instalou-se então em um castelo na fronteira do ducado, onde era procurado pelos fiéis sequiosos de se livrarem das penas do Inferno através da compra de indulgências. Embora essa atividade fosse comum na época, no caso em questão havia um aspecto grave, pois o arcebispo de Mogúncia havia recebido dos banqueiros Fugger uma soma em dinheiro e lhes dera em pagamento metade dos rendimentos provenientes das indulgências.

Lutero denunciou a venda irregular e aproveitou a oportunidade para falar de outros abusos do clero nas 95 Teses afixadas na porta da capela da Catedral de Wittenberg. O próprio Lutero não compreendera o alcance de suas colocações. Só mais tarde, depois das interpretações feitas pelo cardeal Eck, foi que Lutero percebeu a profundidade das suas acusações que atingiam dogmas da Igreja, na medida em que preconizava a salvação pela fé e não pelas obras, consideradas dispensáveis.

O papa Leão X considerou o problema como uma querela de frades. Somente em 1520 é que excomungou Lutero, que se negou a retirar o que dissera. Estava caracterizada a ruptura.

O apoio dos príncipes alemães, sequiosos de livrarem-se da interferência papal em seus principados, bem como da autoridade imperial legalizada pelo cristianismo, e de transformarem seus principados em unidades autônomas e soberanas, facilitaram a difusão das idéias luteranas pela Alemanha.

A doutrina luterana fala da salvação pela fé. A salvação, para o luteranismo, não se alcança pelas obras, e sim pela fé, pela confiança na bondade de Deus, pelo sofrimento interior do fiel. O culto é muito simples: um contato direto entre o fiel e o Salvador, somente salmos e leituras da Bíblia. Lutero rejeitou a maior parte dos sacramentos, conservando apenas dois deles: batismo e eucaristia. mesmo na eucaristia, a presença de Cristo existe no pão e no vinho, não há transformação do corpo e sangue de Cristo em pão e vinho; ou seja, não há transubstanciação e sim consubstanciação.



BY:Barbara

segunda-feira, 8 de março de 2010

Guilherme Shimabukuro Da Silava

Henrique VIII
foi rei de Inglaterra a partir de 21 de abril de 1509 até à sua morte. Foi-lhe concedido o título de rei da Irlanda pelo Parlamento Irlandês em 1541, tendo obtido anteriormente o título de Lorde da Irlanda. Foi o segundo monarca da dinastia Tudor, sucedendo a seu pai, Henrique VII e pretendente ao trono francês.
Henrique VIII foi uma figura marcante na História famoso por ter se casado seis vezes e por exercer o poder mais absoluto entre todos os monarcas ingleses. Entre os feitos mais notáveis de seu reinado se inclui sua ruptura com a Igreja Católica Romana, e seu estabelecimento como líder da Igreja da Inglaterra (ou Igreja Anglicana), a dissolução dos monastérios, e a união da Inglaterra com Gales.
Também promulgou legislações importantes, como as várias atas de separação com a Igreja de Roma, de sua designação como Chefe Supremo da Igreja de Inglaterra, as Union Acts de 1535 e 1542, que unificaram a Inglaterra e Gales como uma só nação, Buggery Act de 1533, primeira legislação contra a sodomia na Inglaterra, a Witchcraft Act de 1542, que castigava com a morte a bruxaria,



As negociações sobre o direito de viuvez de Catarina se arrastaram por um ano. O rei não lhe cedia o direito previsto no contrato, um terço da renda de Gales, Cornualha e Chester, porque não havia recebido a segunda parte do dote de Catarina, e os pais de Catarina não a deixavam voltar para a Espanha sem o direito garantido. Desta forma, Catarina manteve-se hostilizada pela corte em um país estrangeiro, sem bens e com uma pequena remuneração. Determinada a ser rainha da Inglaterra, Catarina aceitou o pedido de casamento do rei, que acabara de ficar viúvo. Para que não houvesse dúvida quanto à legitimidade do casamento, o rei requereu uma dispensa papal, baseada na não consumação do casamento dela com seu primogénito. Ao tomar ciência que seus herdeiros não teriam preferência sobre Henrique na coroa de Inglaterra, e com o apoio de seus pais, Catarina recusou o pedido do rei, o que lhe deixou enfurecido. O embaixador espanhol comunicou ao rei que os reis espanhóis exigiam o noivado de Catarina e o príncipe de Gales. O rei cedeu, sem intenção de honrar o compromisso firmado por uma criança de doze anos.
Para que o novo Príncipe de Gales se casasse com a viúva do seu irmão, uma dispensa papal era normalmente necessária para anular o impedimento de afinidade porque, como disse no livro de Levítico: "Se um irmão casar com a mulher do irmão, eles não terão filhos". Catarina jurou que o seu casamento com o príncipe Artur não tinha sido consumado. Ainda assim, ambas as partes inglesa e espanhola decidiram que uma dispensa papal adicional de afinidade seria prudente para eliminar qualquer dúvida sobre a legitimidade do casamento.
A impaciência da mãe de Catarina, a rainha Isabel I de Espanha, induziu o Papa Júlio II para conceder isenções sob a forma de uma bula papal. Assim, 14 meses após a morte do seu jovem marido, Catarina viu-se noiva do seu irmão ainda mais novo, Henrique.
Em 1505, Henrique VII perdeu seu interesse em manter a aliança com a Espanha, e o jovem príncipe de Gales foi obrigado a declarar que o compromisso havia sido arranjado sem seu consentimento. Porém, as negociações diplomáticas a respeito do casamento continuaram até a morte de Henrique VII em 1509. Em seu leito de morte, o rei disse ao seu filho que ele estava livre para se casar com quem quisesse. Encantado com Catarina desde a infância e certo que a segurança da Inglaterra dependia de um aliança tríplice entre Espanha, Inglaterra e o Imperador, no dia 11 de junho de 1509, com apenas dezassete anos, Henrique, casou-se com a viúva de seu irmão, Catarina de Aragão, com 23 anos. No dia 24 de junho do mesmo ano, ambos foram coroados respectivamente rei e rainha da Inglaterra na Abadia de Westminster. A primeira gravidez da rainha Catarina terminou em aborto em 1510. Logo deu à luz um bebê do sexo masculino, chamado Henrique, em 11 de janeiro de 1511, mas o bebé só viveu até 22 de fevereiro do mesmo ano.

O sismo do Chile de 2010

Felipe yudi Silva Uwada

O sismo do Chile de 2010 ocorreu ao longo da costa da Região de Maule no Chile em 27 de fevereiro de 2010 às 3h34min na hora local , atingindo uma magnitude de 8,8 na escala de magnitude de momento e durando três minutos. O terremoto foi sentido na capital Santiago com intensidade VII na escala de Mercalli (Muito Forte). Tremores foram sentidos em muitas cidades argentinas, incluindo Buenos Aires Córdoba, Mendoza e La Rioja Outros foram sentidos mais ao norte, como na cidade de Ica no sul do Peru. Alertas de tsunami foram emitidos por 53 países,] e uma tsunami foi registrada, com ondas superiores a 2,6 m, no mar de Valparaíso, Chile. A presidente Michelle Bachelet declarou "estado de calamidade". Ela também confirmou a morte de pelo menos 723 pessoas. Muitos outros foram registrados como desaparecidos
Sismologistas estimam que o terremoto tenha sido tão poderoso que o sismo teria encurtado a duração do dia em 1,26 microsegundos e deslocado o eixo terrestre em 8 cm.
O epicentro do sismo foi no mar da região de Maule, aproximadamente 8 km a oeste de Curanipe e 115 km a norte-nordeste da segunda maior cidade do Chile, Concepción O terremoto também causou seichas que ocorreram no Lago Pontchartrainao norte de Nova Orleães Estados Unidos localizadas a cerca de 7 600 km do epicentro do terremoto

sábado, 6 de março de 2010

João Calvino

João Calvino (Noyon, 10 de Julho de 1509 — Genebra, 27 de Maio de 1564) foi um teólogo cristão francês. Calvino teve uma influência muito grande durante a Reforma Protestante, uma influência que continua até hoje. Portanto, a forma de Protestantismo que ele ensinou e viveu é conhecido por alguns pelo nome Calvinismo, mesmo se o próprio Calvino teria repudiado contundentemente este apelido. Esta variante do Protestantismo viria a ser bem sucedida em países como a Suíça (país de origem), Países Baixos, África do Sul (entre os africânderes), Inglaterra, Escócia e Estados Unidos da América.

Nascido na Picardia, ao norte da França, foi batizado com o nome de Jean Cauvin. A tradução do apelido de família "Cauvin" para o latim Calvinus deu a origem ao nome "Calvin", pelo qual se tornou conhecido.

Calvino foi inicialmente um humanista. Nunca foi ordenado sacerdote. Depois do seu afastamento da Igreja católica, este intelectual começou a ser visto, gradualmente, como a voz do movimento protestante, pregando em igrejas e acabando por ser reconhecido por muitos como "padre". Vítima das perseguições aos protestantes na França, fugiu para Genebra em 1536, onde faleceu em 1564. Genebra tornou-se definitivamente num centro do protestantismo Europeu e João Calvino permanece até hoje uma figura central da história da cidade e da Suíça.

Martinho Lutero escreveu as suas 95 teses em 1517, quando Calvino tinha oito anos de idade. Para muitos, Calvino terá sido para a língua francesa aquilo que Lutero foi para a língua alemã - uma figura quase paternal. Lutero era dotado de uma retórica mais direta, por vezes grosseira, enquanto que Calvino tinha um estilo de pensamento mais refinado e geométrico, quase de filigrana. Citando Bernard Cottret, biógrafo (francês) de Calvino: "Quando se observa estes dois homens podia-se dizer que cada um deles se insere já num imaginário nacional: Lutero o defensor das liberdades germânicas, o qual se dirige com palavras arrojadas aos senhores feudais da nação alemã; Calvino, o filósofo pré-cartesiano, percursor da língua francesa, de uma severidade clássica, que se identifica pela clareza do estilo".

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Lucas Zazeri

Papa Leão X

Papa Leão X (11 de dezembro de 1475 – 1 de Dezembro de 1521) foi papa de 1513 até sua morte. Ele foi o último não-sacerdote a ser eleito Papa. Ele é conhecido principalmente por ser o papa do inicio da Reforma Protestante, iniciada por Martinho Lutero por suas 95 teses. Ele nasceu com o nome de Giovanni di Lorenzo de Medici. Ele era o segundo filho de Clarice Orsini e Lorenzo de Medici, o governante mais famoso da República de Florença. Seu primo, Giulio di Giuliano de Medici, viria a sucedê-lo como Papa Clemente VII (1523-34).

Vida inicial

Desde tenra idade Giovanni e sua família demonstraram interesse por uma carreira eclesiástica. Seu pai pressionou o Papa Inocêncio VIII, que foi obrigado à nomeá-lo cardeal-diácono de Santa Maria em Domnica em março de 1489, quando tinha apenas sete anos, embora ele não tenha sido autorizado a usar as insígnias e demais deliberações do colégio dos cardeais até três anos depois. Giovanni recebeu uma cuidadosa educação na corte de Lorenzo, foi colega de humanistas como Angelo Poliziano, Pico della Mirandola, Marsilio Ficino e Bernardo Dovizio Bibbiena. De 1489-1491, estudou teologia e Direito Canônico em Pisa sob instrução de Filippo Decio.

Em 23 de março de 1492, com apenas 16 anos, foi formalmente admitido no Colégio dos cardeais e assumiu a sua residência em Roma. A morte de Lorenzo no ano seguinte em 8 de abril, no tornou Giovanni cardeal de Florença. Ele participou da conclave de 1492 que se seguiu à morte de Inocêncio VIII, e se opôs terminantemente à eleição do cardeal Rodrigo Borgia, que foi eleito como o papa Alexandre VI. Posteriormente ele fez morou com seu irmão mais velho Piero di Lorenzo de Médici em Florença, durante a agitação provocada por Girolamo Savonarola e a invasão do Carlos VIII de França, permanecendo lá até a revolta dos florentinos e a expulsão dos Medici, em novembro de 1494. Enquanto Piero encontrou refúgio em Veneza e Urbino, Giovanni viajou para Alemanha, Holanda e França.

Em maio de 1500, retornou a Roma, onde foi recebido com cordialidade por Alexandre VI, e onde viveu por vários anos estudando arte e literatura. Em 1503 ele apoiou Júlio II como papa, e no mesmo ano após a morte de Piero de Medici, Giovanni tornou-se líder de sua família. Em 1 de outubro de 1511, foi nomeado legado papal de Bologna e da Romagna, e quando a república florentina declarou-se a favor dos pisanos cismáticos, Júlio II mandou-o contra sua cidade natal como líder do exército papal. Esta e outras tentativas para recuperar o controle político de Florença foram frustradas, até que uma revolução pacífica permitiu o retorno dos Medici. O irmão mais novo de Giovanni, Giuliano foi colocado na liderança da república, mas Giovanni tinha grande influência no governo.

Imagem de Leão X


Lucas Zazeri

segunda-feira, 1 de março de 2010

Ayrton Senna


Ayrton Senna da Silva (São Paulo, 21 de março de 1960 – Bologna, 1º de Maio 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1, três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San Marino de 1994.

Seu excelente desempenho nas fórmulas anteriores (especialmente na Fórmula 3 inglesa em 1983) o levou a estrear na Fórmula 1 no Grande Prêmio do Brasil de 1984 pela equipe Toleman-Hart. Logo na sua primeira temporada na categoria máxima, Senna demonstrou rapidamente um talento excepcional levando a pequena equipe inglesa à exaustão e a obter resultados jamais alcançados. É considerado um dos maiores nomes do esporte brasileiro e um dos maiores pilotos da história do automobilismo.

Em dezembro de 2009 Ayrton Senna foi eleito, por seus próprios pares, o melhor piloto de Fórmula-1 de todos os tempos . A eleição foi organizada pela revista inglesa Autosport, que consultou 217 pilotos que passaram pela categoria.

Apresentação


Ayrton Senna ganhou seu primeiro kart, um presente que deveria ter sido dado à sua irmã Viviane, que rejeitara o presente, aos três anos de idade. Era um pequeno kart, com um motor de Cortador de Grama de 1 hp. Sobre o presente, Senna disse que "até então era uma brincadeira, e eu gostei da brincadeira", o que chamou de "seu primeiro contato com o esporte". Ayrton Senna era canhoto. Na juventude correu de kart, foi campeão da Fórmula 3 britânica e fez sua estreia na Fórmula 1 em 1984, com um carro da equipe Toleman. Passou para a Lotus em 1985 e ganhou seis corridas durante três temporadas. Em 1988 se juntou ao francês Alain Prost, na McLaren, e ganhou seu primeiro campeonato mundial de Fórmula 1. Também com Alain Prost, protagonizou uma das maiores rivalidades da Fórmula 1. Senna foi campeão mais duas vezes, em 1990 e 1991, sendo a de 1990 decidida de uma forma bastante controversa devido a uma colisão com Prost.

Nos dois anos seguintes com a McLaren, apesar de dirigir um carro inferior, Senna ainda venceu oito corridas e terminou o ano de 1993 como vice-campeão. Em 1994 saiu da McLaren e foi para a então dominante equipe Williams-Renault, onde encerrou sua carreira num trágico acidente na sétima volta do GP de San Marino, disputado no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, e que foi testemunhado ao vivo por milhões de fãs em todo o mundo.

Senna esteve próximo de vencer o GP de Mônaco de 1984, sua temporada de estréia, e dirigindo um carro inferior. Sua primeira vitória viria no GP de Portugal, sendo que os dois GPs foram disputados sob fortes chuvas. Detém 19 voltas mais rápidas, 65 pole-positions, 41 vitórias e 614 pontos marcados em 161 corridas disputadas de 1984 a 1994. O seu recorde de seis vitórias no GP de Mônaco, seu primeiro título mundial em 1988 no GP do Japão, bem como sua impressionante exibição no chuvoso Grande Prêmio da Europa de 1993 são bons exemplos de seu talento ao volante.



Dedicado e competitivo ao extremo, ele afirmava sempre que não se contentava em ser o segundo melhor, mesmo que isso significasse o fim da corrida para ele. O seu companheiro de Williams, Damon Hill, sugeriu que Senna "prefere bater no seu oponente do que ser derrotado". Cruzou algumas vezes a linha do fairplay, sendo a sua mais famosa atitude na penúltima prova de 1990, o GP do Japão. Na pole position, Senna, que ate então liderava o campeonato mundial, deliberadamente não deixou que o rival Alain Prost (então segundo colocado no campeonato) o ultrapassasse na primeira curva da corrida. Ambos os carros se tocaram e saíram rodando para a caixa de brita; a saída de Prost garantia o título a Senna, o que se confirmou em duas ou três voltas após a decisão da direção de prova em não interromper a corrida. Este acidente Japão foi considerada por muitos uma revanche do ano anterior em que Prost, desta vez em primeiro lugar no campeonato, fez a mesma coisa com Senna que precisava vencer a corrida para ter alguma chance no mundial. A colisão tirou Prost da corrida e Senna conseguiu continuar, mas foi desclassificado por cortar caminho numa chicane. Essa manobra deu a Prost o título mundial de 1989. Em 1991 também no Japão Senna conquistou seu terceiro campeonato mundial com o segundo lugar na prova. Na entrevista com os três primeiros colocados declarou que 1990 havia sido uma final triste para o campeonato e que sua decisão de não deixar Prost ultrapassá-lo na primeira curva devia-se ao fato da direção de prova ter se recusado a alterar a pole position do lado de dentro da pista para o lado de fora. Em sua visão a pole position (que havia sido conquistada por ele em 1990 no Japão) possuia uma desvantagem por estar do lado sujo da pista, o que o teria feito perder a primeira posição para Prost logo após a largada.

Também é notável a dualidade de seu caráter. Esse desejo intenso de vencer na pista fazia grande contraste com sua personalidade humana e compassiva. Como um homem profundamente religioso, usou parte de sua fortuna para criar o Instituto Ayrton Senna com o propósito de ajudar os jovens pobres do Brasil e no mundo. Senna vivia sempre muito preocupado com o potencial perigo desse esporte e sempre lutou junto aos organizadores e pilotos para melhorar a segurança nas pistas.



O início

Paulistano nascido no tradicional bairro de Santana, filho de um empresário brasileiro, logo interessou-se por automóveis. Incentivado pelo pai, um entusiasta das competições automobilísticas, ganhou o seu primeiro kart, feito pelo próprio pai (Sr. Milton), aos quatro anos de idade, e que tinha um motor de máquina de cortar grama. A habilidade do garoto na condução do novo brinquedo impressionou a família. Aos nove anos, já conduzia jipes pelas estradas precárias dentro das propriedades rurais do pai.

Começou a competir oficialmente nas provas de kart aos treze anos. Depois de terminar como segundo colocado em várias ocasiões, em 1977 ganhou o Campeonato Sulamericano de Kart.

Em 1981 começou a competir na Europa, ganhando o campeonato inglês de Fórmula Ford 1600 e foi campeão europeu e britânico de Fórmula 2000 no ano seguinte. Nessa época adotou o nome de solteira da mãe, Senna, pois Silva é um nome bastante comum no Brasil.

Em 1983, Senna ganhou o campeonato inglês de Fórmula 3, depois de muita luta e, muitas vezes controversa, batalha com Martin Brundle. Também triunfou no prestigioso Grande Prêmio de Macau pela Teddy Yip's Theodore Racing Team, diretamente relacionado à equipe que o conduziu à F3 britânica.

Neste último campeonato, após várias vitórias em Silverstone, a imprensa inglesa especializada chegou a chamar o circuito de Silvastone em homenagem a Ayrton.

Fórmula 1

Senna atraiu a atenção de diversas equipes de Fórmula 1 como Williams, McLaren, Brabham e Toleman. Ao contrário do que se imagina, seu compatriota brasileiro, Nelson Piquet não se opôs à sua contratação pela Brabham. A patrocinadora da equipe, a Parmalat, tinha mais interesse em ter um piloto italiano na equipe do que ter dois brasileiros, influenciando na decisão da equipe em contratar o piloto italiano Teo Fabi para a temporada. Senna, imaginando que Piquet tinha mais influência na equipe, ficou ressentido declarando em uma entrevista que "Ele (Piquet) não ajudou e nem atrapalhou", dando a entender de que sua ida à Brabham foi vetada pelo então bicampeão mundial.

Assim, das três remanescentes, apenas a pequena Toleman ofereceu a ele um carro para disputar o ano de 1984.

Felipe S.S Nakata



Imigaçao para o Japão

A imigração para o Japão
NAS DUAS ÚLTIMAS décadas do século XX, o contingente do Brasil, país
até então visto como receptor de imigrantes, começou a se dirigir ao estrangeiro.
Dentre os diversos destinos, o Japão é um dos que têm recebido
um expressivo contingente de brasileiros que foram para trabalhar em ocupações
de baixa qualificação, especialmente no setor manufatureiro.
Com a crise econômica no Brasil e a concomitante prosperidade no Japão,
ir para o “país dos seus ancestrais” passou a ser considerado uma alternativa diante
da crise econômica que marcou a situação brasileira nos anos 1980. Não são os
pobres que emigram ao exterior, mas uma classe média que tem tentado manter
ou elevar seu padrão de vida. Trata-se de filhos e netos de imigrantes japoneses
que no início do século XX vieram ao Brasil e que estão indo agora para o Japão
com as mesmas intenções de seus ancestrais: trabalhar temporariamente para retornar
enriquecido para o seu país de origem. Mas a história tem nos mostrado
que as intenções temporárias iniciais não têm se cumprido, por diversas razões,
percorrendo trajetórias inesperadas. No caso dos imigrantes japoneses, a Segunda
Guerra Mundial foi crucial para a sua fixação definitiva no solo brasileiro.
Já no caso de seus descendentes no Japão, embora algumas famílias já estejam
adquirindo o visto permanente e se estabelecendo no país de destino, muitos
brasileiros ainda ficam divididos entre os dois países, onde transitam – entre facilidades
e dificuldades – sem muita clareza em saber qual é o seu lugar.
Os brasileiros que vão para o Japão deparam com uma realidade japonesa
muito diferente da imagem idealizada do país passado por seus pais e avós imigrantes
no Brasil, como se tivessem congelado a cena do momento da partida,
perdendo a noção do tempo durante a viagem, levando consigo as lembranças
do que lhe era familiar. À medida que as novidades se esgotam nesse novo lugar,
realidade, contexto e relações de diversas naturezas, os migrantes sentem saudades
do que ficou, sem imaginar ou mesmo se dar conta das irrefreáveis mudanças
no lugar de onde partiram – um cenário, uma sensação memorizada durante a
sua ausência, guardada preciosamente no seu sentimento de pertencimento.
A partir da nova realidade vivida, os nipo-brasileiros constroem sua(s)
vida(s) entre Brasil e Japão (entre a origem e destino – perdendo de vista onde é
o quê), não sendo um simples somatório de elementos simbólicos e fragmentos
selecionados entre Brasil e Japão de seus antepassados. Compõem uma complexa
teia de conexões e de relações sociais que vão se estabelecendo em vários níveis
não apenas pelos próprios migrantes e os diversos atores que participam do
cenário constitutivo de redes sociais de brasileiros, mas também pelos estudiosos
A imigração para o Japão1
ELISA SASAKI

100 ESTUDOS AVANÇADOS 20 (57), 2006
e aqueles que se sentem autorizados a falar sobre os brasileiros descendentes de
japoneses. Isso sem contar com a dimensão histórica que deve ser considerada.
Isso posto, este texto apresentará, primeiramente, uma breve contextualização
da imigração japonesa ao Brasil ao longo do século XX. Em seguida,
focará a presença de brasileiros no Japão, que foi se institucionalizando ao longo
dos últimos vinte anos, no processo migratório internacional contemporâneo
entre Brasil e Japão.
Japoneses no Brasil
A imigração de japoneses para o Brasil iniciou-se oficialmente em 1908,
num período em que o Japão precisava escoar o excedente populacional e resolver
seus problemas internos decorrentes da reforma política da Era Meiji – de
1868 a 1912, marcando o início da Era Moderna no Japão –, e quando o Brasil
demandava por mão-de-obra imigrante.
Na virada do século XIX para o XX, o Brasil passou a adotar uma postura
receptora de mão-de-obra imigrante, à medida que se sucedeu a abolição da
escravatura e a implantação da cafeicultura demandava mão-de-obra nesse período.
Mas em 1902, a Itália – de onde provinha o principal fluxo de imigrantes
europeus ao Brasil nesse período – proibiu que seus cidadãos fossem recrutados
e encaminhados ao Brasil. Para preencher essa lacuna, os japoneses foram considerados
uma das alternativas, e a sua presença causou um acalorado debate
sobre a sua aceitação no país. Esse período associava formulações sociológicas,
de medicina social e políticas públicas na tentativa de explicar e resolver o atraso
socioeconômico brasileiro. A fórmula combinava idéias de pensadores brasileiros
e influências estrangeiras – como Gobineau, Lombroso, Nina Rodrigues,
Paulo Prado, Manuel Bonfim, Oliveira Viana entre tantos outros (Schwarcz,
1993) – sobre o atraso socioeconômico do país, que foi sendo profundamente
atrelado à presença negra na população brasileira. A preocupação era a do
“branqueamento” da população, que assim justificava a procura de europeus
brancos, como alemães e italianos (inicialmente) para atender a essa lógica. Era
um período em que a elite brasileira estava preocupada em construir uma nação,
com anseios eugênicos.
Os “amarelos”, isto é, os asiáticos, não condiziam com os ideais da construção
da identidade nacional brasileira, que era baseada na política de embranquecimento,
embora eles tenham sido vistos como uma alternativa para compor
a mão-de-obra e atender à demanda na lavoura cafeeira. Além disso, havia uma
preocupação em relação à sua adaptação nas terras brasileiras. A questão da assimilação
esperada pelos nacionais se contrapunha à racionalidade econômica e
produtiva. Isso configurava uma das contradições da política imigratória brasileira,
pois, ao receber os imigrantes, por um lado, desqualificava o nacional como
trabalhador (uma vez que o trabalhador brasileiro era tido como indisciplinado
e indolente), para justificar a imigração estrangeira, e, por outro, desqualificava
o imigrante como estrangeiro para justificar medidas discriminatórias (Vainer,
ESTUDOS AVANÇADOS 20 (57), 2006 101
1995). Pelo fato de o japonês não ser nem branco nem negro, os japoneses eram
aqueles que não podiam achar facilmente o seu lugar no contexto brasileiro. Negros
e brancos eram as duas pontas de uma tensa relação racial que atravessava as
diversas naturezas das relações sociais estabelecidas no Brasil.
Nos alvores do século XX, a migração era uma questão diplomática prioritária
para o seu Ministério das Relações Exteriores do Japão (MREJ). Segundo
Shimizu (1998, p.78), o MREJ estava preocupado com as implicações negativas
das práticas migratórias antijaponesas (nos países anglo-saxões, como Estados
Unidos, Canadá e Austrália), que teriam peso simbólico no status do Japão
como uma grande potência – status esse que foi adquirido e reconhecido internacionalmente
ao vencer a guerra contra a China (1894-1895) e, em seguida,
contra a Rússia (1904-1905). Assim, os oficiais do MREJ expressaram um
interesse burocrático em resolver a questão da migração quando eles traçaram
a “Proposta de igualdade racial” na Conferência de Paz de Paris em 1919. Embora
as prioridades burocráticas do MREJ não necessariamente reflitam a visão
de outras partes do governo nem da opinião pública, o MREJ acreditava, no
entanto, que era uma prioridade urgente encontrar uma solução satisfatória ao
tratamento discriminatório em relação aos imigrantes japoneses nos territórios
anglo-saxões. Pois isso, simbolizava a posição inferior dos japoneses em relação a
grandes potências ocidentais. Assim, a imigração refletia a insegurança do Japão
de ser uma nação não-branca dentre as grandes potências – e os outros quatro
eram ocidentais brancos (ibidem, p.87) .
Mais tarde, a campanha antijaponesa no Brasil foi, de um lado, alimentada
pelo fato de o Japão ter se aliado ao Eixo na Segunda Guerra Mundial – isto é,
pela crescente instabilidade internacional mediante a política militarista agressiva
do Japão no continente asiático e o crescente poderio militar do nazi-fascismo
na Europa, representado pela Alemanha e Itália –, e, de outro, os esforços nacionalistas
brasileiros de construção de uma sociedade brasileira coesa, na qual
todos os cidadãos, incluindo filhos de imigrantes das mais diferentes procedências,
deveriam adotar uma consciência nacionalista brasileira.
Todo o processo de imigração e de estabelecimento desse contingente foi
tutelado pelo governo japonês (Sakurai, 2000), desde recrutamento, propaganda,
transporte, custeio, até o estabelecimento no país hospedeiro. O auge dessa
imigração foi entre 1925 e 1934, com mais de 120 mil imigrantes. No Brasil,
os anos 1930 foram marcados pelas mudanças políticas, com a implantação do
Estado Novo, um período de ditadura com anseios nacionalistas, que restringiu
drasticamente a entrada de estrangeiros no país.
Até eclodir a Segunda Guerra Mundial, os imigrantes japoneses no Brasil se
consideravam nihonjin, isto é, japoneses, uma vez que ainda havia perspectiva de
retornarem enriquecidos ao Japão. Depois desse evento, eles passaram a construir
suas vidas nas terras brasileiras, distantes da possibilidade do retorno. Até o período
da guerra, a permanência no Brasil era tida como provisória. A guerra foi utilizada
como o fator decisivo para não ter que acionar o argumento do insucesso
102 ESTUDOS AVANÇADOS 20 (57), 2006
O vapor Kasato-Maru atracado no Porto de Santos, Cais 14.
Na subida ao planalto paulista, a viagem de trem.
Os imigrantes com suas bagagens na hospedaria.
Fotos Acervo Centro de Cultura Japonêsa
ESTUDOS AVANÇADOS 20 (57), 2006 103
Os imigrantes preparando a partida para as fazendas.
Os colonos japoneses na Fazenda Tibiriçá.
Os colonos japoneses na colheita do café.
104 ESTUDOS AVANÇADOS 20 (57), 2006
do não-retorno de quase todos os imigrantes. A fixação definitiva no Brasil, que
vinha ocorrendo há pelo menos uma década, é finalmente incorporada e aceita.
A guerra foi o pretexto simbólico para legitimar o processo, que era inexorável,
da permanência definitiva no Brasil (Sakurai, 2000).
Após o período da Segunda Guerra Mundial, o fluxo de migrantes japoneses
ao Brasil foi retomado em 1953. O governo japonês continuou regendo a
migração, e pode-se dizer que os japoneses que imigraram ao Brasil no período
pós-guerra eram diferentes dos que vieram no pré-guerra. Parece ter havido
uma relação tensa entre os imigrantes japoneses do pré e os do pós-guerra. Os
do pós-guerra – chamados de “Japão Novo” – eram jovens rapazes educados e
especialistas qualificados na área agrícola e também em alguns setores da indústria.
Houve, subseqüentemente, uma migração de noivas japonesas para se casarem
com esses rapazes e se estabelecerem nas terras brasileiras. Nos anos 1960,
o Japão começou a prosperar e diminuiu o fluxo migratório ao Brasil a partir
desse período. Em 1973, encerrou-se o programa de emigração. O contingente
japonês ao Brasil no período pós-guerra, entre 1953 e 1973, foi de aproximadamente
53 mil (CEHOAIJB, 1992, p.429).
A presença japonesa foi se institucionalizando ao longo do século XX, sobretudo
no período pós-guerra, criando inúmeras entidades associativas: culturais,
religiosas, esportivas, recreativas, agrícolas, por região de origem (províncias
no Japão), por atividades ocupacionais etc., além da visibilidade nipônica nas comemorações
decenais da imigração japonesa. A participação do governo japonês
promovendo a imigração ao Brasil, em todos os aspectos, contribuiu para que
os japoneses fossem fortemente associados às atividades agrícolas, representadas,
por exemplo, pela Cooperativa Agrícola de Cotia (CAC – atualmente falida) e a
alguns setores da indústria – como de sericicultura (criação de bicho-da-seda),
algodão, siderúrgica e outros (Saito, 1980; CEHOAIJB, 1992).
Em relação à localização geográfica, pode-se dizer que os imigrantes japoneses
se estabeleceram em vários núcleos coloniais, principalmente no Estado
de São Paulo e no norte do Paraná, Mato Grosso do Sul, Pará e Amazonas.
O Estado de São Paulo recebeu o maior contingente. Na capital paulista, os
nipônicos instalaram-se ao redor da cidade e participaram ativamente da formação
do Cinturão Verde, ou seja, do desenvolvimento da produção agrícola de
legumes, verduras e frutas para abastecer a Região Metropolitana de São Paulo.
Instalaram-se, também, em vários bairros paulistanos, destacando-se os bairros
da Liberdade e de Pinheiros. Ainda no Estado de São Paulo, os emigrantes japoneses
fixaram-se na região Alta Paulista – como Tupã, Bastos, Marília, entre
outros municípios – onde desenvolveram a agricultura do algodão. Nas zonas
alagadiças do Vale do Paraíba (entre São Paulo e Rio de Janeiro), desenvolveram
a cultura do arroz. No Vale do Ribeira, Iguape, litoral sul do Estado de São
Paulo, introduziram a cultura do chá. No Estado do Pará, na região de Bragança
e em Tomé-Açu, cultivam a pimenta-do-reino. No Amazonas desenvolveram a
cultura de várzea, destacando-se a juta e o arroz.
ESTUDOS AVANÇADOS 20 (57), 2006 105
Atualmente, no início do século XXI, a vaga estimativa de japoneses e seus
descendentes presentes no Brasil é em torno de 1,3 milhão (Jica, 2003), e 80%
de japoneses e brasileiros de origem japonesa (incluindo os japoneses naturalizados)
devem estar localizados no Estado de São Paulo; dentre esses, a maior
parte deve estar presente na Região Metropolitana de São Paulo, 15% no Paraná
(principalmente na região norte) e os 5% restantes devem estar espalhados por
quase todos os outros estados brasileiros.2
Brasileiros no Japão
Nos anos 1980, o Brasil atravessou um período de crise econômica com altas
taxas de inflação, assim como frustrações no aspecto político no processo de
redemocratização. Essa situação fez que um grande contingente de brasileiros
da classe média buscasse alternativas no exterior como trabalhadores migrantes
de baixa qualificação, principalmente nos Estados Unidos, no Paraguai, no Japão
e na Europa (Assis & Sasaki, 2000). A partir da segunda metade da década
de 1980, o volume desse contingente se massificou. Nos primeiros anos do terceiro
milênio, a estimativa do volume de brasileiros no exterior gira em torno de
três milhões (CRER, ABA, 2003).
As primeiras notícias sobre a ida de brasileiros nipo-descendentes para trabalhar
temporariamente no Japão apareceram nos meados da década de 1980,
apresentando um movimento tímido quanto ao volume. Em geral, eles não
tiveram grandes problemas burocráticos para entrar no território japonês, pois
tinham origem japonesa; eram das primeiras gerações – issei (primeira geração
ou os próprios japoneses nascidos no Japão) e/ou nissei (segunda geração ou os
filhos dos migrantes japoneses nascidos fora do Japão) –, logo, muitos tinham
nacionalidade japonesa ou dupla nacionalidade (podendo ingressar no Japão
como japoneses3); grosso modo, eram homens de idade avançada; chefes de família;
casados; sabiam falar japonês e tinham pretensões de estada temporária no
Japão (Sasaki, 1999).
Enquanto no Brasil, a década de 1980 foi caracterizada pela recessão econômica,
inflação e desemprego, do outro lado do planeta, o Japão experimentava
um boom econômico durante a segunda metade dessa década. As pequenas e
médias empresas demandavam mão-de-obra estrangeira − o que influenciava em
toda a economia japonesa, porque no final da cadeia produtiva encontravam-se
as pequenas firmas, que recebiam encomendas das grandes empresas montadoras
por meio do sistema de subcontratação. Como nessas pequenas empresas não
havia perspectiva de carreira ou ascensão profissional, os japoneses − sobretudo
os mais jovens, escolarizados, que ingressavam no mercado de trabalho − recusavam-
se a trabalhar nelas, por não as considerarem oportunidades viáveis de ascensão
ou mobilidade social, preferindo as empresas maiores, mais competitivas,
porém com maior possibilidade de ascensão profissional. Isso sem contar com o
fato de o Japão estar sofrendo com a questão demográfica, tendo uma população
idosa cada vez mais numerosa, associada à baixa natalidade. Assim, muitas des106
ESTUDOS AVANÇADOS 20 (57), 2006
sas pequenas empresas faliram por falta de mão-de-obra e porque a maioria dos
empregados tinha uma idade média alta, na faixa dos quarenta a cinqüenta anos.
Não conseguindo atrair os empregados japoneses, as pequenas empresas começaram
a contar com os trabalhadores estrangeiros que aceitassem trabalhar.
Houve então um grande crescimento de residentes estrangeiros ilegais. A
maioria era proveniente dos países asiáticos, como Coréia do Sul, China, Bangladesh,
Filipinas, Paquistão e Tailândia. Em geral, esses migrantes ilegais eram
homens que se dirigiam aos setores de construção e manufatureiro, e grande parte
das mulheres imigrantes ilegais apreendidas era empregada como bar hostesses e
entertainers recrutadas pela “indústria do sexo” (Morita & Sassen, 1994, p.154).
Diante desses números de ilegais, houve a reforma da Lei de Controle
da Imigração do Japão, promulgada em junho de 1990, implementando uma
política imigratória mais restritiva, incluindo sanções aos empregadores de trabalhadores
estrangeiros ilegais, assim como aos intermediários ou contratadores
que sempre recrutaram trabalhadores para as firmas japonesas. Apesar de todo
esse esforço, na prática, poucos empregadores foram penalizados por violação
à nova Lei de Imigração (Cornelius, 1995). Diante da implementação de uma
política imigratória mais restritiva, e uma vez que o mercado japonês estava
tendo sérios problemas com a falta de mão-de-obra em setores de manufatura,
esses empregadores – não apenas de firmas pequenas, mas também das grandes
empresas – substituíram gradualmente os trabalhadores ilegais por trabalhadores
descendentes de japoneses provenientes da América do Sul (Yamanaka, 1996;
Komai, 1992, apud Morita & Sassen, 1994, p.162), principalmente brasileiros
e peruanos. Segundo Cornelius (1995, p.396), a política de oportunidades de
imigração facilitada para os nikkeijins da América Latina4 é vista pelas autoridades
japonesas como um meio, politicamente de baixo custo, de ajudar a resolver
a falta de mão-de-obra, com a vantagem adicional de que os imigrantes com ancestralidade
japonesa não são vistos a perturbar a homogeneidade étnica mítica
do país.
Dessa maneira, os migrantes nipo-brasileiros de até a terceira geração (netos
de japoneses) têm um acesso facilitado, dada a sua origem étnica, nacional e
sua correspondente consangüinidade, com a possibilidade de exercer atividades
remuneradas no Japão sem restrições de renovar o visto e de vir a ser residentes
permanentes.
A presença brasileira começou então a se institucionalizar e se consolidar
no Japão, principalmente a partir dos meados dos anos 1990, entrando em cena
novos ou certos atores sociais, como os candidatos a trabalhadores migrantes, as
pequenas empresas japonesas demandando mão-de-obra estrangeira e os agentes
intermediários.
Intermediários
Esses agentes intermediários de recrutamento não são apenas as lojas de
turismo que vendem passagens aéreas, mas também podem ser alguns agenciaESTUDOS
AVANÇADOS 20 (57), 2006 107
dores informais que ganham comissão ou quantia em dinheiro para recrutar
e enviar ao Japão trabalhadores migrantes. Em geral, essas pessoas têm forte
vínculo com a comunidade japonesa no Brasil e são ligadas às empreiteiras de
mão-de-obra no Japão, ou mesmo às próprias empresas que demandam trabalhadores.
Na maior parte das vezes, quando uma fábrica precisa de trabalhadores,
a empreiteira – uma firma que oferece serviço terceirizado de recursos
humanos – é acionada e envia as propostas à agência brasileira, que, por sua vez,
recruta os candidatos a trabalhadores migrantes, de acordo com os requisitos
dos empregadores.
Isso, entretanto, não descarta a participação dos familiares e dos conhecidos
nesse empreendimento, pois, mesmo aqueles(as) que não migram de fato, isto é,
aqueles(as) que permanecem na origem, também participam do processo migratório
– por exemplo, cuidando da casa e da família, administrando as remessas de
dinheiro enviadas, rearranjando a organização do domicílio, articulando novas
e velhas relações. Se na origem os migrantes contam com a ajuda financeira de
parentes, no destino, esses também têm um papel significativo. São importantes
para fornecer “ajuda” como hospedagem e para cuidar de crianças, embora a participação
dos agentes intermediários ou recrutadores seja ainda bastante marcante
no processo migratório de brasileiros ao Japão. As agências de recrutamentos
legais e ilegais têm determinado os destinos, ocupações e a moradia, embora os
migrantes possam escolher onde trabalhar antes de partir ao Japão.
Provavelmente, essas agências começaram a surgir no final da década de
1980, quando alguns da primeira geração de migrantes brasileiros no Japão possivelmente
tornaram-se intermediários – nas tarefas corriqueiras de providenciar
vistos, documentos relativos a contratos, moradias etc. – a partir do know-how
adquirido com suas próprias experiências como trabalhadores migrantes. Assim,
os imigrantes mais antigos ou experientes passaram a ter outras ocupações,
como de intermediação, recrutando novos migrantes. Podemos dizer, então,
grosso modo, que muitos intermediários de hoje foram os migrantes experientes
de ontem. Esse quadro não é exclusivo dos brasileiros no Japão, sendo recorrente
nos diversos fluxos migratórios, internacional ou interno, com diversas
nacionalidades e períodos.
Antes de realizar a pesquisa de campo no Brasil e no Japão, uma das minhas
hipóteses iniciais era de que, ao longo do processo migratório, os agentes
intermediários de recrutamento de trabalhadores migrantes brasileiros iriam
perdendo sua força e importância, à medida que contassem com apoio e ajuda
de seus parentes, familiares e amigos para o empreendimento migratório. Mas,
na pesquisa de campo realizada na cidade de Maringá (PR),5 os resultados preliminares
indicaram que cerca de 70% dos nipo-brasileiros de Maringá vão ao
Japão por intermédio de uma agência de viagens e de recrutamento. A despeito
disso, os maringaenses vão para diversas cidades de destino no Japão, não
se concentrando em nenhuma região específica (onde pudessem ter parentes e
amigos já estabelecidos), mas sim onde estão os empregos.
108 ESTUDOS AVANÇADOS 20 (57), 2006
Institucionalização da presença brasileira no Japão
Concomitantemente, com o intuito de amparar os trabalhadores migrantes,
também começaram a surgir centros de atendimento, informação, orientação
e apoio aos trabalhadores migrantes, de iniciativa governamental, municipal e de
vários grupos de voluntários sem fins lucrativos. Um exemplo disso é o Centro
de Informação e Apoio ao Trabalhador no Exterior (Ciate), criado em São Paulo
(Brasil). De acordo com Ricardo Sasaki (2002, p.254-5), esse Centro
fornece informações e orientações sobre ofertas de emprego no Japão; a cultura,
os usos e costumes, e a vida cotidiana no Japão; legislação trabalhista japonesa;
assessoria jurídica; sistema educacional no Japão; seguro social (saúde, aposentadoria,
desemprego, acidentes de trabalho) japonês; restituição de aposentadoria
e solicitação de pensão; imposto de renda (bitributação) e demais tributos
no Japão.
No Japão, há mais de seiscentas entidades similares, principalmente onde
há significativa presença de brasileiros, assim como estrangeiros de outras nacionalidades
na condição de trabalhador migrante. Em geral, essas entidades
podem estar vinculadas à prefeitura local, às associações civis, regionais e locais,
grupos voluntários que oferecem informações e orientações de diversas naturezas
– trabalhista, jurídica, educacional, cultural, social, ensino de língua, cotidiana
(como coleta de lixo) etc.
Na sociedade receptora, começaram a surgir notícias de restaurantes e
lojas de produtos brasileiros atendendo o público consumidor especialmente
brasileiro (Kawamura, 2003). São pequenos negócios de brasileiros para brasileiros.
A imprensa étnica voltada para os nipo-brasileiros no Japão, como jornais
e revistas em língua portuguesa, passaram a aparecer, com distribuição nos dois
países, como os jornais International Press, Jornal Tudo Bem, Nova Visão, Folha
Mundial (Ishi, 2003). Sob diferentes aspectos, portanto, desencadeou-se um
processo de institucionalização do movimento de deslocamento entre Brasil e
Japão, compondo e consolidando redes migratórias cada vez mais complexas.
A década de 1990 começou a registrar o aumento no volume de migrantes
com várias idas e vindas entre o Japão e o Brasil, sendo facilitadas ainda mais pelo
visto de reentrada no Japão (promulgada na Reforma de 1990), dispensando
os trâmites burocráticos. Muitos retornavam ao Brasil apenas por alguns meses
para “férias” do trabalho, com passagem marcada para o Japão e continuar no
mesmo emprego.
Acompanhando o fluxo do movimento migratório desse contingente, notamos
uma mudança no perfil dos brasileiros no Japão: gerações mais avançadas
(segunda [nissei] e terceira [sansei]); proporção sexual relativamente equiparada;
faixa etária mais jovem; sem o domínio da língua (dada a grande presença de
brasileiros no Japão, diminui a necessidade de os novos migrantes saberem falar
a língua japonesa); mais solteiros e recém-casados (casados há pouco tempo ou
com filhos pequenos e/ou dependentes) entre os brasileiros no Japão (não significando
necessariamente apenas esses, isto é, casando-se também com cônjuges
ESTUDOS AVANÇADOS 20 (57), 2006 109
japoneses); caráter mais familiar do que individual; aumento na duração da estada
dos brasileiros no Japão; presença de pessoas de origem não-nipônica entre
os cônjuges dos descendentes de japoneses que têm direitos estendidos, isto é,
aqueles que não têm ancestralidade japonesa passam a ter os mesmos direitos que
os cônjuges de origem nipônica e são igualmente classificados como nikkeijin.
As cidades onde mais se concentram brasileiros são Hamamatsu (Shizuoka),
onde, em 2000, havia mais de onze mil brasileiros e, em 2004, aumentou para
13,8 mil (Japan Immigration Association, 2005). As quatro cidades seguintes são Foto Agência Reuters/Kimimasa Mayama -
26.6.2002
Semifinal da Copa de 2002: Brasil x Turquia, no estádio da Província de Saitama, no Japão.
110 ESTUDOS AVANÇADOS 20 (57), 2006
todas da província de Aichi – Toyohashi, Toyota, Nagoya e Okazaki –, onde predominam
a indústria automobilística e as firmas subcontratadas que alimentam
a produção em cadeia desse setor nessa região. É também onde se encontra a
preocupação por parte do governo local em promover uma política de integração
dos estrangeiros para a vida comunitária local ou regional. Os brasileiros
se encontram concentrados na região central do Japão, como Aichi, Shizuoka,
Kanagawa, Saitama e Gunma, onde, juntas, abrigam mais da metade de toda a
população brasileira presente no Japão.
Mas eles também se encontram em diversas outras localidades. Isso deve estar
relacionado com o fato de haver empregos em outros setores, como o de serviços,
alimentícios (frigoríficos, supermercados, panificação, marmitas etc.). Nesse
sentido, podemos dizer que, embora os brasileiros ainda sejam alocados principalmente
no setor manufatureiro (automobilístico, eletrônicos etc.), ao longo do
tempo eles têm ocupado empregos nos outros setores citados. Pode-se dizer que
Foto Folha Imagem/Marcio Aith - 5.1.1999
Imigrantes brasileiros
no Japão enviam
dinheiro para o país
através de agência
do Banco do Brasil,
em Tóquio.
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o seu deslocamento geográfico está muito mais ligado à mudança de emprego
e/ou melhor salário do que a outros motivos – por exemplo, reunião familiar – e
que, por sua vez, está nas mãos das empreiteiras às quais estão vinculados.
Nagano é uma das províncias que chamam atenção no que se refere à
presença brasileira crescente em seu território. Se em 1994 Nagano foi a sétima
província que mais recebeu brasileiros, com pouco mais de 6,5 mil, ao longo
dos anos 1990, ela foi recebendo cada vez mais brasileiro, e em 1998 ela passou
a ser a terceira província com maior presença brasileira (com 14.670), depois de
Aichi (quase 41 mil) e Shizuoka (mais de 31 mil) (Japan Immigration Association,
2005). A partir desse ano, Nagano permanece como a terceira província
com mais brasileiros. Isso se deve ao fato de que nessa região há indústrias de
componentes eletrônicos, que também passaram a contar com a mão-de-obra
estrangeira na sua produção. Já em Aichi e Shizuoka, encontram-se as indústrias
manufatureiras, sobretudo do setor automobilístico.
Moradia, educação dos filhos de brasileiros migrantes6 e saúde7 são alguns
dos assuntos que têm sido alvo de atenção. Comparando com o governo central,
os governos locais têm inovado suas políticas para acomodar os residentes
estrangeiros. Nesse sentido, muitos governos locais têm instaurado assembléia
para os cidadãos estrangeiros ou reuniões similares nos últimos anos (Ikegami,
2001; Pak, 2001). Essas respostas administrativas em âmbito local também refletem
uma velha reivindicação por parte dos coreanos que buscam ser reconhecidos
como membros da comunidade local sem considerar sua nacionalidade.
“A volta dos que não foram”
Muitas vezes, esse recente fluxo de brasileiros ao Japão é tratado como
uma “migração de retorno” (Koyama, 1998; Tsuda, 1999, 2000a, 2000b, 2003;
Yamanaka, 1996, 1997). Entretanto, a experiência migratória dos brasileiros que
estão indo para o Japão nas últimas décadas do século XX é diferente da dos
japoneses que imigraram para o Brasil no início do mesmo século. Sim, eles
são descendentes dos imigrantes japoneses, mas o contexto é bastante distinto.
Poderíamos dizer que seria “a volta dos que não foram”, pois, embora os brasileiros
que migram para o Japão sejam descendentes de imigrantes japoneses
que no início do século XX vieram para o Brasil, muitos deles, entretanto, nunca
estiveram antes na Terra do Sol nascente. Como poderiam então retornar de
onde nunca partiram?
Se pensarmos em relação a uma ideologia adotada pelo governo japonês,
aí, sim, o uso desse termo é bastante justificável, e de fato bastante explorado
para atender aos seus valores ideológicos conservadores. É uma população que
atende às necessidades raciais e ideológicas do governo japonês e, ao mesmo
tempo, atende às demandas do mercado de trabalho por mão-de-obra barata
e não-qualificada. É uma população que ainda não causa problemas, mas não
seria de admirar se num futuro próximo a conveniência tenha sua validade vencida
e ter que ser novamente rearticulada. Mas, para qualificar a migração como
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de “retorno”, é preciso atentar às implicações de seu uso. O problema não é
utilizar o termo, mas, sim, ter clareza ou ter consciência dos fatores que estão
por trás. Por exemplo, a manipulação ideológica do governo japonês em nome
da identidade nacional nipônica que se pode notar em várias dimensões da vida
social. Enfim, são circunstâncias que impõem a rediscussão de paradigmas de
identidade e referenciais étnicos, especialmente na sociedade japonesa.
No Japão, o requisito burocrático fundamental para exercer atividades remuneradas
de trabalho é ter “origem japonesa”, como vimos anteriormente.
Esses migrantes brasileiros de que falamos se enquadram nessa categoria de nikkeijin
(descendentes de japoneses), embora sejam classificados nas atividades
cotidianas como “estrangeiros”, ao lado de outros grupos populacionais como
coreanos, chineses e filipinos, que, por sua vez, têm outros históricos de inserção
na sociedade receptora. Além disso, o brasileiro é classificado como um trabalhador
migrante de baixa qualificação e o seu trânsito na estrutura ocupacional
japonesa é bastante restrito. A ascendência nipônica é um quesito importante
para fins burocráticos – como obtenção de visto de entrada – e ideológicos japoneses,
mas, na vida cotidiana, mergulha numa outra dimensão de relações com
diversas alteridades.
Ambigüidade é o signo que marca o período em que o Japão experimenta
neste início do terceiro milênio o gosto da pós-modernidade, com excesso de
informações e de velocidade, nesse processo de internacionalização. A presença
de estrangeiros num país em que ainda vigora a idéia de uma homogeneidade
mítica de seu povo obriga a repensar sobre a sua própria sociedade. A imagem
refletida no espelho distorcido nem sempre é eloqüente, fácil de se olhar. Receber
em seu país aqueles nikkeijin – que não era bem assim que tinha imaginado
antes do encontro (com seus colegas japoneses) no chão de fábrica – mas com a
cara e o documento que atestam a consangüinidade e que dizem ser os descendentes
de origem japoneses residentes no exterior – faz voltar a atenção à sua
própria história e à história da sua relação com o Brasil ao longo do século XX. O
que se transformou ao longo desse tempo entre esses dois espaços? Não dá para
esperar que sejam a mesma coisa. Enquanto as pessoas experimentam o deslocamento
espacial, social, cultural e simbólico, a percepção do tempo mudou drasticamente,
se compararmos o início e o fim do século XX. É a tal da compressão
do tempo e do espaço (Harvey, 1993). Há, quando não deveria haver, surpresa
em colocar lado a lado o japonês imigrante no Brasil do início do século XX e
o japonês receptor de brasileiros no Japão no final do mesmo século. Enquanto
isso, os brasileiros descendentes de japoneses transitam entre esses dois espaços
geográficos, sociais, culturais e simbólicos.

Fotos:




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Populaçao Brasileira

Taxa de Natalidade e de Mortalidade

Se observarmos os dados populacionais brasileiros, poderemos verificar que a taxa de natalidade tem diminuído nas últimas décadas. Isto ocorre, em função de alguns fatores. A adoção de métodos anticoncepcionais mais eficientes tem reduzido o número de gravidez. A entrada da mulher no mercado de trabalho, também contribuiu para a diminuição no número de filhos por casal. Enquanto nas décadas de 1950-60 uma mulher, em média, possuía de 4 a 6 filhos, hoje em dia um casal possui um ou dois filhos, em média.

A taxa de mortalidade também está caindo em nosso país. Com as melhorias na área de medicina, mais informações e melhores condições de vida, as pessoas vivem mais. Enquanto no começo da década de 1990 a expectativa de vida era de 66 anos, em 2005 foi para 71,88% (dados do IBGE).

A diminuição na taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida tem provocado mudanças na pirâmide etária brasileira. Há algumas décadas atrás, ela possuía uma base larga e o topo estreito, indicando uma superioridade de crianças e jovens. Atualmente ela apresenta características de equilíbrio. Alguns estudiosos afirmam que, mantendo-se estas características, nas próximas décadas, o Brasil possuirá mais adultos e idosos do que crianças e jovens. Um problema que já é enfrentado por países desenvolvidos, principalmente na Europa.


Mortalidade Infantil

Embora ainda seja alto, o índice de mortalidade infantil diminui a cada ano no Brasil. Em 1995, a taxa de mortalidade infantil era de 66 por mil. Em 2005, este índice caiu para 25,8 por mil. Para termos uma base de comparação, em países desenvolvidos a taxa de mortalidade infantil é de, aproximadamente, 5 por mil.

Este índice tem caído no Brasil em função, principalmente, de alguns fatores: melhorias no atendimento à gestante, exames prévios, melhorias nas condições de higiene (saneamento básico), uso de água tratada, utilização de recursos médicos mais avançados, etc.


Outros dados da População brasileira

- Taxa de natalidade (por mil habitantes): 20,40 *
- Taxa de mortalidade (por mil habitantes): 6,31 *
- Taxa de fecundidade total: 2,29 *
- Estados mais populosos: São Paulo (39,8 milhões), Minas Gerais (19,2 milhões), Rio de Janeiro (15,4 milhoes), Bahia (14 milhões) e Rio Grande do Sul (10,5 milhões). **
- Estados menos populosos: Roraima (396, 7 mil), Amapá (587,3 mil) e Acre (655,3 mil). **
- Capital menos populosa do Brasil: Palmas-TO (178,3 mil).**
- Cidade mais populosa: São Paulo-SP (10,9 milhões). **
- Proporção dos sexos: 99,6 homens em cada 100 mulheres. **

Fonte: IBGE * 2005 , ** 2007

Etnias no Brasil

Pardos: 42,6%
Brancos: 49,7%
Negros: 6,9%
Indígenas: 0,3%
Amarelos: 0,5%








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Setores: primario,secundario e terciario

Setor Primário

O setor primário está relacionado a produção através da exploração de recursos da natureza. Podemos citar como exemplos de atividades econômicas do setor primário: agricultura, mineração, pesca, pecuária, extrativismo vegetal e caça. É o setor primário que fornece a matéria-prima para a indústria de transformação.

Este setor da economia é muito vulnerável, pois depende muito dos fenômenos da natureza como, por exemplo, do clima.

A produção e exportação de matérias-primas não geram muita riqueza para os países com economias baseadas neste setor econômico, pois estes produtos não possuem valor agregado como ocorre, por exemplo, com os produtos industrializados.

Setor Secundário

É o setor da economia que transforma as matérias-primas (produzidas pelo setor primário) em produtos industrializados (roupas, máquinas, automóveis, alimentos industrializados, eletrônicos, casas, etc). Como há conhecimentos tecnológicos agregados aos produtos do setor secundário, o lucro obtido na comercialização é significativo. Países com bom grau de desenvolvimento possuem uma significativa base econômica concentrada no setor secundário. A exportação destes produtos também gera riquezas para as indústrias destes países.

Setor Terciário

É o setor econômico relacionado aos serviços. Os serviços são produtos não meterias em que pessoas ou empresas prestam a terceiros para satisfazer determinadas necessidades. Como atividades econômicas deste setor econômicos, podemos citar: comércio, educação, saúde, telecomunicações, serviços de informática, seguros, transporte, serviços de limpeza, serviços de alimentação, turismo, serviços bancários e administrativos, transportes, etc.

Este setor é marcante nos países de alto grau de desenvolvimento econômico. Quanto mais rica é uma região, maior é a presença de atividades do setor terciário. Com o processo de globalização, iniciado no século XX, o terciário foi o setor da economia que mais se desenvolveu no mundo.

Fotos:
Primario:





Secundario:




Terciario:




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